Não se conhece a origem, seus criadores são anônimos. Sabe-se apenas que são provenientes de práticas abandonadas por adultos, de fragmentos de romances, poesias, mitos e rituais religiosos. Muitos ainda preservam sua estrutura inicial, outros se modificaram, recebendo novos conteúdos.
O objetivo desta pequena matéria é reviver esses jogos, recordar as brincadeiras e os brinquedos daquela época, e também relembrar de um tempo onde o mais importante não era o produto final, o brinquedo pronto e acabado.
Por exemplo, na brincadeira “Vamos brincar de casinha”, o que parecia-nos mais interessante era procurar objetos para arrumar a casinha, onde expressávamos toda nossa criatividade. “Pular corda” exigia mais de uma criança na atividade, daí a formação dos grupos e, assim, íamos experimentando todas essas brincadeiras.
Essa alegria e simplicidade de divertimento despertaram nossos sentimentos mais nobres. Elas ainda contêm uma série de valores que, através dos tempos, foram sendo selecionados de forma natural por diversas gerações, guardando relações de ajustamento à época e ao meio.
O aprendizado desses costumes propiciou, além da liberação de energia, a expansão da criatividade, fortalecendo a sociabilidade e estimulando a liberdade.
Algumas brincadeiras resistiram ao tempo e continuam iguais. Traçar os quadrados contendo céu e inferno, pulando ora em uma ou em duas pernas, é a brincadeira de “Amarelinha”, tapar os olhos com uma venda e descobrir onde estão os objetos ou pessoas é a brincadeira da “Cabra Cega”, o “Passa Anel”, com as mãos postas em oração, aguardava a passagem do anel pelas mãos, o “Cabo de Guerra”, “Pião”, “Cinco Marias”, “Esconde Esconde” (conhecida, também, como “Pic Esconde”), “Bolinha de Gude”, “Travalinguas”, “Pula Corda”, “Pipa”, e tantas outras brincadeiras, estão retornando repletas de novidades, resgatando a lembrança doce de nossa infância.
Redação do Portal Terceira Idade (clique aqui para falar com a equipe de redação do Portal Terceira Idade)