ohumor é o traço recorrente, entre situações dramáticas, absurdas, e muitas hilárias, vistas ora de um ponto de vista racional, ora de um absoluto non sense.
Personagens que podemos achar em cada esquina, transportam o leitor no tempo que foi e no que virá, a Alexandra, o Raimundo e o tartarugo Ugo, ou seria tartaruga-macho? Tia Zulmira e seu sumiço revela todas as alegrias, as dúvidas e as nuances daqueles que tanto viveram, que ainda guardam alguma saudade e que hoje encontram-se na melhor idade.
Em “Brasil, cem sentidos” (foto da capa ao lado), é marcante a originalidade e, por que não dizer também, ao mistério em que o leitor é submetido ao acompanhar o conto título do livro. Eliana conta sobre a manipulação a que o povo é submetido, em uma trama de ficção futurista, que coloca em risco a liberdade de consciência do povo.
Através de um cientista desprezado pelo seu país, que se revolta com o descaso que o brasileiro dá à sua própria ciência, e por isso, passa a fazer parte de uma perigosa sociedade secreta, que interfere com o futuro da humanidade.
A autora mostra que um país tão fantástico como o Brasil e com múltiplos sentidos, ao fim, sempre faz algum sentido quando seus habitantes abrem, nas páginas desse livro, os seus segredos, amparados pelo jeitinho brasileiro de sobreviver.
São contos para rir e refletir.
Foto-reprodução capa do livro: divulgação
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