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quem não perdeu alguém na vida que atire a primeira pedra! A morte já visitou ou acabará visitando todos nós. Porém, quando o assunto é finitude, muita gente que se considera adulta foge, sai correndo, veste sua roupa de super herói, imortal, finge que não é com ele, etc. Mas será que com as crianças é diferente?

Para nosso encontro virtual deste mês, selecionei cinco livros infantis que tratam deste tema com sensibilidade e delicadeza.

No primeiro, Por que vovó morreu? (MADLER, T. São Paulo: Ática, 2000), a história começa com a personagem da neta chegando em casa ansiosa, pois o dia inteiro ela esperou por este momento: “Hoje sua avó ia levá-la ao parque”. Porém, a avó pede desculpas para Heidi, dizendo: “Nós iremos amanhã”. As duas ficam conversando na cozinha da casa e a neta parece não reparar que a avó não estava respondendo muito ao que ela dizia. No dia seguinte, a surpresa: uma ambulância estava parada em frente a sua casa. A mãe abraça-a, dizendo: “Vovó está muito doente e vai para o hospital”. “O que minha avó tem?”, pergunta a menina, “Vovó está muito velhinha. O coração dela está ficando cada vez mais fraquinho”. Na manhã seguinte a mãe dá a notícia: “Vovó morreu. Muitas pessoas velhas estão preparadas para morrer. Elas não têm medo. Elas sabem que a morte faz parte da vida”. Então Heidi tem também uma conversa com seu pai, que diz: “Chorar faz bem. Nós todos sentimos a perda da vovó e chorar nos alivia”. A menina vai ao enterro com sua família e depois disto, a história termina com uma conversa entre ela e seu pai, que explica: “Todas as pessoas um dia morrem, mas elas continuam conosco nas coisas que deixaram. Talvez, um dia, você ensine isso a alguém”.

No segundo livro, Vovô foi viajar (VENEZA, M. Belo Horizonte: ed. Compor, 1999) (reprodução da foto da capa acima) a história é narrada por uma neta e se inicia com a pergunta: “Mãe, por que o vovô não vem mais aqui em casa?”. A mãe responde para a filha: “O vovô foi fazer uma viagem muito longa”. Então a menina começa a contar para os leitores sobre seu avô: “Meu avô é superlegal; Sempre que caminha pela praia, diz que está andando para não criar ferrugem; Os dois, meu pai e meu avô gostam de ver jogo de futebol na televisão”. A neta segue perguntando pelo avô para a tia e o pai. Cada um dá uma desculpa, até que uma prima da mãe diz: “Tadinha. O vovô foi pro céu…”. Após isso, a menina senta-se na rede, na varanda de casa e fica pensando: “Pelo menos me deixaram quieta no meu cantinho, eu e a saudade do meu avô”. No final da história, a criança toma coragem, levanta da rede, entra na sala e resolve explicar a todos que, de verdade, o avô tinha morrido.

No terceiro livro, Vó Nana (WILD, M. São Paulo: Brinque-Book, 2000), as personagens da história são retratadas por animais, mais precisamente porcos. A situação que se apresenta é a da “Vó Nana” e “Neta”, que moram juntas há muito tempo e compartilham tudo, inclusive as tarefas. Um dia, Vó Nana não vai tomar o café da manhã com a Neta porque está cansada. Mais tarde, a avó finalmente se levanta da cama e diz: “Tenho muito o que fazer hoje. Tenho de estar preparada”. Então, dá à neta dinheiro e um conselho: “Guarde-o bem e gaste-o com cuidado. E nada de lágrimas.” Em seguida, convida a neta para um passeio na cidade. Ao voltarem para casa, a neta senta-se ao lado da avó e pede para deitar em sua cama: “e, pela última vez, Vó Nana e Neta ficaram bem abraçadinhas até o dia clarear”. A história Cadê vovó? (VIANA, M. C. S. Curitiba: Nova didática, 2002) começa com a fala de um menino que diz: “Eu fui crescendo e vovó foi ficando velhinha”. A avó aparece no texto dizendo que seu coração estava cansado, pois batia há muitos e muitos anos. Até que na metade do livro acontece a morte da avó e toda a família fica muito triste. A história segue descrevendo os momentos de lembrança e saudade do neto. Então o menino resolve pedir para uma estrela do céu que trouxesse de volta sua avó. No final, o personagem parece resolver a questão usando a imaginação: “vovó passou a viver no meu coração e a saudade diminuiu. As pessoas não podem vê-la aqui dentro de mim, mas o que importa é que posso senti-la comigo”.

Na história Menina Nina (ZIRALDO.. São Paulo: Melhoramentos, 2002) o início de um novo papel social, no caso do texto, o de avó significa um momento de alegria na vida da personagem: “Vovó estava feliz com a chegada da Nina – a menina que fez Vivi virar vovó”. A personagem idosa é descrita como uma pessoa que viaja pelo mundo e adora aeroporto e hotel. A menina aprende, a cada momento da história, uma lição da Vovó, como, por exemplo: “Viver é inventar a vida”. No meio da história, a menina diz: “Eu já sei o que vou ser quando crescer. Vou ser você, vó Vivi”. Então, acontece que um dia amanhece, mas vovó não aparece: “Vovó dormia para sempre”. A menina chora: “Vovó, que coisa difícil…”. No final, o narrador apresenta duas razões para Nina não chorar: se não há nada mais após a morte, a avó está dormindo um sono profundo e sonhando; se ela virou um anjo, de onde ela está vai ver a neta crescer. O autor finaliza a história: “Portanto, não chore mais e vá dormir, minha querida. Dos dois jeitos desse adeus é que a gente inventa a vida”.

E você? Tem coragem de contar alguma destas histórias para seus netos? Ficou animado para propor à professora que leia estes livros na escola? Saiba que ler histórias que tratam da finitude ajuda as pessoas de todas as idades a viverem melhor o luto e suportarem a dor que nunca deixará de existir quando perdemos um ente querido, mas que pode se transformar em lembranças e recordações de alguém que brinca de esconde-esconde tão bem que nunca mais a encontraremos: mães, avós, pais ou avôs.

Boa leitura! E não se esqueçam de contar para esta colunista as suas histórias.

Sobre o Autor

Mônica de Ávila Todaro

Pós-doutora em Gerontologia (USP), Doutora em Educação (UNICAMP) e Docente da Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ) (clique aqui para falar com a colunista)

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