doença de Parkinson e perda auditiva: existe relação entre elas? Antes de responder essa questão, é importante entender o que é a Doença de Parkinson.
O Parkinson é uma doença neurodegenerativa que afeta principalmente o movimento. A condição é causada pela diminuição da dopamina, um neurotransmissor químico responsável em controlar os movimentos do nosso corpo.
A diminuição significativa da dopamina faz com que os sintomas do mal de Parkinson apareçam frequentemente em pessoas idosas, afetando aproximadamente 1% das pessoas com 65 anos ou mais, e 2% das pessoas com 70 anos ou mais.
Além dos sintomas motores típicos da doença de Parkinson, que incluem tremores, rigidez muscular, lentidão de movimentos, alterações na fala e na deglutição, há também a apresentação de manifestações não motoras, tais como: depressão, distúrbios do sono, alterações cognitivas, dificuldades de memória e compreensão.
E a perda auditiva?
A dopamina, além de controlar o movimento, também é responsável por proteger a cóclea (ilustração ao lado), estrutura interna do ouvido humano, contra exposições elevadas de ruídos, que podem danificar permanentemente a audição. Dessa forma, quando há insuficiência de dopamina, tanto a audição quanto os movimentos do corpo são prejudicados.
Ou seja, estudos indicam que há uma correlação direta entre a doença de Parkinson e a perda auditiva. Embora pesquisas adicionais sejam necessárias, os pesquisadores sugerem que a perda auditiva também pode ser um sintoma não motor da doença de Parkinson.
Talvez, por isso, a incidência da doença de Parkinson é quase duas vezes maior em pacientes com perda auditiva, conforme observado em um estudo realizado por pesquisadores taiwaneses e que acompanharam por 10 anos cerca de 5 mil pacientes acima dos 65 anos de idade e com perda auditiva.
Aparelhos auditivos como tratamento
O tratamento para a perda auditiva relacionada à doença de Parkinson envolve o uso de aparelhos auditivos para amplificar e melhorar a qualidade dos sons, principalmente para a compreensão de fala.
Outro benefício do aparelho auditivo é a melhora do monitoramento da própria fala do usuário. Com a perda auditiva, a pessoa deixa de se escutar com clareza e pode ter a sua fala alterada por conta disso. Após a adaptação dos aparelhos auditivos, a pessoa começa a ouvir melhor todos os sons, incluindo a sua própria fala, melhorando a sua dicção.
Vale lembrar que a perda auditiva não tratada afeta não apenas a audição. Ela pode afetar a saúde física, emocional e cognitiva, tendo relação com outras doenças como Alzheimer, diabetes e hipertensão. Por isso, o ideal é que a perda auditiva seja tratada logo nos primeiros sinais, causando menores danos para a saúde e qualidade de vida.
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Fotos/ilustrações: divulgação
Redação do Portal Terceira Idade (clique aqui para falar com a equipe de redação do Portal Terceira Idade)