as dores de cabeça do tipo tensional episódicas acometem 87% da população geral, segundo estudo feito na Dinamarca. As mulheres acabam sofrendo mais: há estudos epidemiológicos que atestam a prevalência dessas dores de cabeça em 84% das mulheres e em 67% dos homens.
Uma alternativa eficiente para quem sofre com o problema é a acupuntura. Há mais de cinco mil anos, os chineses utilizam a terapia como meio para a prevenção e tratamento de diversos males. O método consiste em encontrar a harmonia do corpo e da mente através de canais conhecidos como “meridianos chineses de energia”, que percorrem todo o organismo.
A acupuntura libera peptídeos opióides endógenos como as endorfinas, endomorfinas, encefalinas e dinorfina, que são substâncias analgésicas potentes produzidas pelo próprio corpo. O método também controla a ansiedade e o estresse por agir em regiões cerebrais responsáveis pela resposta do organismo às situações que evocam esse tipo de reação.
O tratamento acupuntural pode ser potencializado com uma dieta equilibrada. Alimentos que sobrecarregam o fígado, como chocolate, amendoim, álcool, margarina, manteiga, queijos gordurosos, embutidos, enlatados e alimentos industrializados em geral, devem ser evitados por quem sofre de cefaléia tensional.
Os pontos trabalhados no tratamento dependem de cada paciente, mas geralmente, eles estão localizados na orelha e nos braços e pernas, abaixo dos cotovelos e joelhos.
Para um bom resultado no tratamento, são recomendadas duas sessões semanais, com intervalo de três dias. O tempo necessário para o controle, alívio ou cura do problema, varia em cada paciente. A média é de três meses para um alívio de mais de 90% que se auto-sustente e mais três meses com sessões semanais para a consolidação do resultado.
Existem, basicamente, dois tipos de cefaléia tensional: as episódicas e as crônicas. A dor de cabeça do tipo tensional crônica é menos comum que a episódica, acometendo 3% da população adulta. O principal sintoma dessas dores de cabeça é uma dor com pressão constante de leve intensidade, que ocorre na região frontal da cabeça.
Para quem não tem condições de arcar com os custos das sessões, o Instituto Brasileiro de Medicina Tradicional Chinesa (IBMTC), no Rio de Janeiro, oferece tratamento com acupuntura, shiatsu e terapias alternativas naturais às pessoas que ganham até três salários mínimos e não possuem plano de saúde. É cobrada uma taxa simbólica de R$ 30,00, com o objetivo de cobrir custos de agulhas descartáveis, álcool, algodão, entre outros materiais usados no tratamento.
Fotos/ilustrações: divulgação
Redação do Portal Terceira Idade (clique aqui para falar com a equipe de redação do Portal Terceira Idade)