pesquisa revela que um em cada sete paulistas pratica atividades físicas sem avaliação médica e sem a orientação de um professor de educação física, aumentando as lesões.
Lesões, fraturas, distúrbios hormonais e mudanças no humor estão entre os efeitos que qualquer atividade física sem orientação de um professor de educação física, que também deve receber orientação de seu médico, pode ocasionar.
A Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com a organização não-governamental Celafiscs (Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul), divulgou pesquisa que revela que 68% das pessoas estão praticando esporte no Estado sem nenhuma orientação profissional.
A falta de orientação profissional foi maior entre o sexo masculino: 74% dos homens se exercitam sem acompanhamento. Entre as mulheres, o índice foi de 56%.
Não são só as lesões, fraturas, distúrbios hormonais e mudanças no humor que devem preocupar os praticantes de atividades físicas, mas a necessidade de saber se estes tem algum problema cardíaco, respiratório ou articular que, sem orientação, tornam a atividade física muito perigosa.
Apesar de não livrar completamente as pessoas de problemas, um bom auxílio de profissionais como professores de educação física, médicos, fisioterapeutas e nutricionistas que tenham especialização na área (em fisiologia do exercício, por exemplo), ajudam na hora de adeqüar a atividade às necessidades de cada um.
Não sendo possível conseguir um especialista para orientar, é preciso começar devagar, fazendo exercícios de intensidade leve ou moderada.
Coordenadora de redação e interatividade do Portal Terceira Idade (clique aqui para falar com a colunista)